Morrissey, meu filho

Precisa rebolar tanto?

A capa mais feia do ano

Eu não consigo escolher uma. Você consegue? Então me ajude.

O top cinco até agora é esse:

M.I.A. - Kala

Gogol Bordello - Super Taranta

Super Furry Animals - Hey Venus!

Björk - Volta

Bangers & Cash - Loose

Segunda chuvosa

Porque I'm softer than my face would suggest...

Love is All - Studio SP

Love is All mostra alegria sueca em show espoleta

Aqui.

Grrrrrl power

Madeleine Peyroux - Via Funchal

Tímida e desajeitada, Madeleine Peyroux brilha através da música

No link, vídeos das duas primeiras músicas do show.

She's a lady

Como disse a amiga Marcela, a discotecagem do Daniel Ash no último sábado foi engraçada de um jeito totalmente diferente do previsto. A coisa já pareceu errada quando ele abriu o set com Jet e Black Rebel, mas ficou tudo bem mais esquisito com os remixes de Tom Jones, Pink Floyd e The Doors que vieram enfileirados. Um choque atrás do outro e tudo fora de lugar.

Enquanto eu saía da Clash, após cerca de uma hora de música ruim, ele botava Lou Reed ("Walk on the Wild Side", claro) e o que veio depois disso vai ficar por conta da nossa imaginação.

Entrevista com Nouvelle Vague

Passei uma tarde inteira no Sesc Pinheiros esperando pela banda, que teve problemas com visto e chegou bastante atrasada. Cansei, xinguei, amaldiçoei. Mas até que ficou decente a entrevista.

Confere aqui.

Lembrando que os vídeos do iG não costumam funcionar em Firefox.

Ash na Clash

Vai ser programa de índio? Não duvido. Mas estarei lá.

Festival No Ar Coquetel Molotov

Fizemos no iG um podcast especial sobre o festival que acontece este fim de semana em Recife.

Está aqui.

Ontem já rolou o Nouvelle Vague em São Paulo. Para uma banda cover, até que eles têm os seus momentos, mas o espírito de churrascaria de luxo predomina.

Semana que vem, chegam a SP os vários suecos. Vai ser uma semana puxada.

Impossible

Clipe novo:

Para ouvir agora

Dica rápida no meio do dia:

Grant McLennan do Go-Betweens, morto ano passado, ganhou um disco-tributo.

No MySpace tem quatro músicas - entre elas, Duglas T. Stewart (BMX Bandits, banda do coração) fazendo a doída "Dusty in Here".

Objeção: "Cattle and Cane" é daquelas músicas que não deveriam nunca ser regravadas. Não sei como ficou essa versão do Stars, mas é assim que essa música é e assim que ela deveria ficar:

Pneumotórax

Como toda morceguinha que se preze, quando eu tinha 15 anos, planejava morrer de tuberculose antes dos 20 ("Nos meus quinze anos eu sofria tanto!"). Hoje eu vivo gripada e a tosse não me deixa.

É impossível não notar a ironia.

Protege moi

Nem são as filas e o empurra-empurra ou as pessoas estranhas e mal educadas que me incomodam tanto no Milo atualmente. É a sujeira nos banheiros que me tira do sério.

Saudades do tempo em que ainda podiam ser vistos desenhos fofos nas portas. A sensação de que aquele era um lugar especial e aconchegante quase existia...

A foto é da Bean.

New wave

Dispensa comentários:

Teu corpo com amor ou não

Durante o fim de semana, consegui um tempo para ver o DVD do Barão Vermelho no Rock in Rio de 1985. Isso bastou para me jogar em uma fase Cazuza que eu estou abraçando sem questionar.

As imagens do DVD são péssimas e Barão Vermelho demais cansa - ah, os anos oitenta -, mas estou curtindo re-ouvir até mesmo as músicas mais batidas da banda.

A resenha está no iG Música.

Aqui, o encerramento histórico do show - a banda dedicando "Pro Dia Nascer Feliz" à eleição de Tancredo Neves que acontecia naquele dia:



Esse é o começo do show:




E esta é "Menina Mimada" ("Quem sabe eu faço um blues em tua homenagem / Eu vou rimar tanta bobagem..." - é uma das favoritas aqui) sendo apresentada por um Nelson Motta jovem e a modernérrima vinheta da Globo:

Enquanto isso, no indie pop...

O disco In a Nutshell, do sueco Pelle Carlberg, é até agora o melhor disco de indie pop do ano. Ele foi lançado em março e até este momento nenhum bateu sua graça ou foi tão twee quanto ele. Ele reúne todas as características necessárias para ocupar o trono: a inadequação, a simplicidade do amor adolescente e a imaturidade, a nerdice pop (como no refrão “I just called to say I love you / Let’s dance / It’s friday, I’m in love”), o senso de humor agridoce manifestado nos nomes espertinhos (“I Love You, You Imbecile”), refrãos que puxam palminhas (“Middleclass Kid”). E ainda tem “Clever Girls Like Clever Boys Much More Than Clever Boys Like Clever Girls”. Pelle, seu pobre feioso desajeitado, Elvis Costello da Escandinávia, eu te saúdo.

***

No fim do mês acontece a terceira Invasão Sueca em São Paulo, Porto Alegre e mais alguns lugares (veja o serviço completo aqui). A cantora Hello Saferide e as bandas Suburban Kids With Biblical Names e Love is All tocam por aqui. Vou perder Saferide e estou bem chateada por conta disso (ela toca no mesmo dia em que Madeleine Peyroux estará no Via Funchal; eu tive que escolher uma delas e escolhi Mad), mas recomendo esses três shows sem pestanejar.

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Não ouvi ainda o novo disco do Jens Lekman. Não sei dizer há quantas semanas estou com ele, ele anda comigo para lá e para cá e eu não tenho coragem de colocar para rodar. Gostei muito pouco do pouco que ouvi até agora e temo que nada chegue aos pés de “Maple Leaves” ou “Julie”. Vou enrolar mais um pouco.

***

Espero ansiosa pelo lançamento de Spring a Leak, uma coletânea dupla com raridades do Lucksmiths. Adoro, ADORO, adoro Lucksmiths (australianos, para variar um pouco) e estava na hora de ter alguma coisa nova deles para ouvir. A coleta será lançada pela Matinée Records no próximo dia 10 e é muito pouco provável que vaze antes disso, mas eu vou continuar procurando mesmo assim.

***

O novo do Club 8, The Boy Who Couldn't Stop Dreaming, já está na rede. Baixei hoje, ouvirei assim que tiver um momento de sossego.

Rrrrrrrróque

Agora não tenho mais dúvidas: não existe música pior que "Ballroom Blitz".

Nem "Jump" ou "Owner of a Lonely Heart" ou "Walk This Way" são páreo para a ruindade dessa pérola do Sweet. E sempre toca no CB, e as pessoas sempre vibram e dançam enquanto eu tremo, transpiro e olho em volta em desespero procurando um buraco onde eu possa me enfiar.

Eu e o róque nos entendemos cada vez menos.

You set my heart on fire

Ah... sei lá, deu saudades.



I've got my pockets full of money
I'm gonna spend it all tonight
I've got my pockets full of money
I'm gonna spend it all tonight

a whole months salary
gonna set it to flames
on some girl, we just met recently
I barely know her name

chatcha chatcha chatchaaa
chatcha chatcha

oh take me some place decent
where we meet up with your friends
where the people are pleasant
where the music never ends

where the music never ends
chatcha chatcha chatchaa
chatcha chatcha chatcha

I can't say that you are pretty
that would make me a liar
but you turn my my legs to spaghetti
and set my heart on fire
you set my heart on fire
you set my heart on fire
you set my heart on fire

I'll come running with a heart on fire
I'll come running with a heart on fire
I'll come running with a heart on fire
I'll come running with a heart on fire
I'll come running with a heart on fire

Mais um

Festa contra a minha vontade com direito a DJ set especial dark (valeu, Mac), velinha e chapéu cor de rosa da Hello Kitty em pleno CB, foi assim meu aniversário.

Amigos que não têm medo de passar vergonha são um perigo. E uma delícia, claro :-)