Popará

domingo, junho 25

The Loft voltou

Sim, com Peter Astor inclusive. Excelente.

Um single foi lançado no começo do mês com duas músicas inéditas e bacanas: "Model Village" e "Rickety Frame". Não consegui baixá-las ainda, então façamos um trato: se eu conseguir, posto aqui. Se você achar primeiro, me avisa.

Mais informação no site do selo, Static Caravan ou na página da banda no MySpace.

E aqui tem um artigo bom e engraçado sobre esse retorno, escrito pelo baixista da banda que nos últimos 20 anos sobreviveu muito bem como jornalista de música.

No repeat: "Up The Hill and Down the Slope"

quinta-feira, junho 22

Poucas palavras sobre bandas de poucas músicas

The Fratellis: Quase um Undertones da nova geração. São de Glasgow e isso diz muito (diz que tem 90% de chances de eles serem bons). O EP de estréia é de abril e tem três músicas ótimas, punk rock pop de três minutos. Todas valem um download: "Creepin' Up The Backstairs", "Stacie Ann" e "The Gutterati?". O single Henrietta, lançado semana passada, não consegui encontrar ainda. Alguém tem?

The Kooks: Banda coxinha no mais alto grau. Simpática, bonitinha, agradável, não ofende ninguém. Podemos dizer que é um Cast do momento (lembra do Cast de "Alright"? Delícia de música...). "She Moves In Her Own Way" é viciante. O disco chama Inside In Inside Out. Vá por sua conta e risco.

Be Your Own Pet: Cópia de Yeah Yeah Yeahs. Não perca seu tempo.

Continua...

terça-feira, junho 20

Como é moderna a noite do meu bem

A primeira vez que ouvi falar de Multiplex eles estavam tocando do lado de dentro da Funhouse enquanto eu amargava uma longa fila do lado de fora. Frustrada, só consegui entrar na casa quando a última música já estava pela metade.

Enfim, sem nem saber quanto tempo depois, consegui totalmente por acaso pegá-los no Superblast no último sábado. E na mesma hora eles viraram a minha banda favorita dessa semana - e quem sabe de quantas outras ainda vai ser. A mistura de batidas eletrônicas (new wave, techno pop, disco music) com rifs de guitarra de timbres pós-punk, bem mais pesados ao vivo que nos registros de estúdio, o humor sardônico das letras do Leandro, a performance blasé-afetada, é tudo divertido demais e dançante até dizer chega.

Sem falar que "Particularidades", "Moderno" e "Discomplique" impregnam feito criança chata e eu nunca resisto a um hit bem feitinho. Tá duvidando? Então dá uma ouvida na Trama Virtual, no MySpace, ou ainda no Fiber Online.

segunda-feira, junho 19

Rock Life

Está nas bancas a nova edição da revista Rock Life, que está deixando de ser metal e ficando mais pop. Culpa dos novos colaboradores: Marcelo Costa, Katia Abreu e uma tal Juliana Zambelo.

Essa foi uma edição corrida e de transição, por isso ainda pode parecer estranha. Mas tem Loose Fur, Dirty Pretty Things, Neil Young, Mombojó, Arctic Monkeys, Bruce Springsteen, Sisters of Mercy. A capa é Red Hot. Procure (não deve ser difícil achar) e compre. É baratinha. Depois me diz o que achou.

terça-feira, junho 13

De novo

Se isso se confirmar, vai ser um bom presente de aniversário:

Franz Ferdinand volta ao Brasil em setembro

domingo, junho 11

Top 5 Leonard Cohen

1 Famous Blue Raincoat
2 Hey, That's No Way To Say Goodbye
3 So Long, Marianne
4 Avalanche
5 Chelsea Hotel N° 2

sexta-feira, junho 9

Dirty Pretty Things - Waterloo to Anywhere

Achei que fosse ouvir Dirty Pretty Things somente durante o tempo necessário para escrever o texto que eu tinha que escrever. Não que ele seja ruim - ele não é -, só que tem tantas outras coisas para serem escutadas... Mas cá estou eu de novo com meia dúzia de canções desse disco no repeat.

O DPT é a banda nova de Carl Barat, o ex-Libertine que prefere fazer música a se drogar. E Carl não foge muito do que ele já havia feito nos dois discos da banda anterior. Punk rock, doses de pop, ska; uma bela porção de hits grudentos.

Apesar de Barat negar, todas as músicas trazem versos que parecem recados a Pete Doherty (o ex-Libetine que prefere se drogar a fazer música). Em "Gin and Milk", o mais tocante deles:

See I really like you
But I’m nothing like you
I try oh so hard
But don’t get so far
You get my respect
But we don’t connect
Were in it together
So I’ll love you forever

O DPT pode não ter nada do nível de "What a Waster", mas está em pé e fazendo boa música. Sim, dá saudades do Libertines. Pete e Carl são a dupla do rock dessa década, nenhuma se compara na química para compor canções, na relação de amor e ódio. Pena que Doherty não páre de cair.

No repeat: "Deadwood", "Bang Bang You're Dead", "Wondering" e "Blood Thirsty Bastards".