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Meus pensamentos brotam em um emaranhados de sotaques. É o pouquinho que eu consigo guardar de cada um dos que passaram por mim nessa última semana.

Mais discos de 2007

The Veils - Nux Vomica

Sons que começam vir à mente: Nick Cave. Clap Your Hands Say Yeah. Leonard Cohen. Arcade Fire. "Advice For Young Mothers to Be" entra no repeat. Fazia algum tempo que não simpatizava tanto um disco pego às cegas, de uma banda sobre a qual não tinha nenhuma referência. O lado blues não me agrada muito ("Jesus for the Jugular"). Hum, é ele quem prevalece na segunda metade do disco, já não está assim tão bom... Mas vale.

Josh Rouse & Paz Suay - She's Spanish, I'm American

Esse é de janeiro e estava aqui no meu hd sendo desprezado desde então. Que injustiça. Tão curtinho e tão bonitinho. Indie pop sem muita frescura. Tenho a impressão que "Car Crash", a primeira faixa, é o que o Magic Numbers tenta fazer e não consegue: um bom pop swingado com timbres anos 70. A segunda faixa ("Jon Jon") é mais Teenage Fanclub. Acabo de ouvir o EP todo pela segunda vez e tenho vontade de ouvir uma terceira. Vamos nessa, que mal pode haver...

Bjork - Volta

Idéia abortada na metade da segunda música. Eu não tenho paciência para Bjork, sinto muito.

Não é o fim do mundo

Já coloquei esse clipe aqui? Não, né? Vacilo...

Le Sport - It's Not the End of The World



Ps: O Le Sport tem um só disco lançado e já não existe mais. Pena.

Resenhinhas

1990´s - Cookies
Muita influência de Modern Lovers com pouca inspiração. Falta humor, para começar. Uma tentativa meio Franz Ferdinand de botar disco music no punk pop ("See You At The Lights") é minha faixa favorita. Mas de resto o disco passa em brancas nuvens.
Prefira: Modern Lovers - "Dignified and Old"

The Clientele - God Save the Clientele
A cada disco que lança, o Clientele se afasta mais da sonoridade do início - aquela da qual eu gostava tremendamente. Ele perde aquele véu que dava a impressão de que para chegar aos meus ouvidos as músicas estavam atravessando um nevoeiro espesso ou vindo de uma outra época, um passado indefinível. Tudo era embaçado e nostálgico e isso me dava uma sensação ótima. Será que afinal era tudo resultado de má produção? Talvez um pouco. Por isso talvez a culpa deste disco soar tão límpido seja de Mark Nevers, do Lambchop, que ajudou na gravação. A magia se foi, mas ainda há boas músicas. Favorita no momento: "From Brighton Beach to Santa Monica", mas "The Queen of Seville" tem um arranjo lindo.
Melhor ouvir: "Reflections After Jane", da coletânea Suburban Light de 2000.



E eu falo sobre o segundo do Razorlight aqui.

Matéria da semana

Ok, a matéira nem é tão boa, mas a chamada é a melhor:

Bono tortures Britney Spears with a voodoo potato

Aqui.

Enquanto resolvo a mudança, entrevistas

Sem internet em casa fica difícil atualizar o blog. Espero resolver isso hoje, vou ver se dá certo.

A mudança que eu mencionei em um post anterior - andaram me perguntando - não foi das mais radicais. Apenas troquei o ABC pela capital, mais perto do trabalho e de todo o resto (em São Bernardo eu estava perto do que mesmo?).

Para não deixar isso aqui muito parado, vou postar links.

Primeiro, vale a pena fazer aqui uma propagandazinha da entrevista que fiz com Andy Rourke, baixista do Smiths. Ele chega no Brasil esta semana para discotecar. Uns dizem que ele manda bem, outros acham que é picaretagem, depois eu digo quem tem razão. A entrevista está aqui.

Dias depois, gaguejei com Erasmo Carlos. Ele está lançado um disco novo e ligou pra me contar. Leia aqui.

E ainda na categoria conversas bacanas tem o Camisa de Vênus, que está começando uma nova turnê. E essa tem vídeo (que não roda no Firefox, acho bom avisar). Siga o link.