Achei que fosse ouvir Dirty Pretty Things somente durante o tempo necessário para escrever o texto que eu tinha que escrever. Não que ele seja ruim - ele não é -, só que tem tantas outras coisas para serem escutadas... Mas cá estou eu de novo com meia dúzia de canções desse disco no repeat.
O DPT é a banda nova de Carl Barat, o ex-Libertine que prefere fazer música a se drogar. E Carl não foge muito do que ele já havia feito nos dois discos da banda anterior. Punk rock, doses de pop, ska; uma bela porção de hits grudentos.
Apesar de Barat negar, todas as músicas trazem versos que parecem recados a Pete Doherty (o ex-Libetine que prefere se drogar a fazer música). Em "Gin and Milk", o mais tocante deles:
See I really like you
But I’m nothing like you
I try oh so hard
But don’t get so far
You get my respect
But we don’t connect
Were in it together
So I’ll love you forever
O DPT pode não ter nada do nível de "What a Waster", mas está em pé e fazendo boa música. Sim, dá saudades do Libertines. Pete e Carl são a dupla do rock dessa década, nenhuma se compara na química para compor canções, na relação de amor e ódio. Pena que Doherty não páre de cair.
No repeat: "Deadwood", "Bang Bang You're Dead", "Wondering" e "Blood Thirsty Bastards".