Isobel Campbell - Milkwhite Sheets
Está aí uma coisa que não esperava para esse ano: um novo álbum de Isobel Campbell. Segundo dela em 2006, depois do ótimo Ballad of Broken Seas, gravado na companhia de Mark Lanegan. Milkwhite Sheets é o nome do trabalho que deve sair no começo de novembro.
Sem meias palavras, é um disco decepcionante. Um passo atrás na carreira. Isobel volta a suas baladas folk tediosas cantadas aos sussurros que ela chama de voz angelical (e os detratores chamam de hamster asmático) aos quais ela dedicou a maior parte de sua carreira.
O senso de humor, o ar sapeca e o amargor de Ballad of Broken Seas sumiram completamente. Chega a ser difícil conciliar em uma única imagem a cantora que brincou com um chicote e assumiu uma convincente persona sedutora em “Ramblin’ Man” de Hank Willians a esta que faz versões apagadas de velhas canções tradicionais escocesas, irlandesas. Ou a autora da especialmente melancólica “The Circus is Leaving Town” a esta figura que agora se apresenta tão simplória.
E o que complica ainda mais situação da escocesa é que vivemos uma ótima fase para a folk music, e colocado ao lado de trabalhos de Devendra Banhart e José González (para não falar no novo disco de Bob Dylan), Milkwhite Sheets parece de uma irrelevância imperdoável.
Sem meias palavras, é um disco decepcionante. Um passo atrás na carreira. Isobel volta a suas baladas folk tediosas cantadas aos sussurros que ela chama de voz angelical (e os detratores chamam de hamster asmático) aos quais ela dedicou a maior parte de sua carreira.
O senso de humor, o ar sapeca e o amargor de Ballad of Broken Seas sumiram completamente. Chega a ser difícil conciliar em uma única imagem a cantora que brincou com um chicote e assumiu uma convincente persona sedutora em “Ramblin’ Man” de Hank Willians a esta que faz versões apagadas de velhas canções tradicionais escocesas, irlandesas. Ou a autora da especialmente melancólica “The Circus is Leaving Town” a esta figura que agora se apresenta tão simplória.
E o que complica ainda mais situação da escocesa é que vivemos uma ótima fase para a folk music, e colocado ao lado de trabalhos de Devendra Banhart e José González (para não falar no novo disco de Bob Dylan), Milkwhite Sheets parece de uma irrelevância imperdoável.
3 Comments:
sabe que eu não achei ruim? não é um disco bom... mas também não é ruim. bem médio. nem vou deletar do hd lotado.
será que é porque gosto de bandas tipo the clientele e the softies?
bjss
By Anônimo, at 11:21 AM
Eu também gosto de Clientele e não vejo relação entre eles e esse disco da Isobel :)
By Juliana Zambelo, at 10:43 AM
é... na verdade não tem ligação, nem quis dizer isso... foi só um comentário, tipo 'gosto de som calminho a ponto de curtir algumas faixas do milkwhite sheets' mais ou menos isso. sem muita comparação.
bjs :-)
By Anônimo, at 8:41 AM
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