Guillemots - Through The Windowpane
Essa é a resenha que vai estar na próxima Rock Life, que deve chegar às bancas nos próximos dias.
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Eles foram considerados uma das promessas inglesas para 2006 e não desapontaram: fizeram de sua estréia um dos melhores discos do ano. Through the Windowpane tem um pé no progressivo e outro num pop um tantinho esquisito, pós-Radiohead e pós-Bjork, feito de climas, silêncios e cantos de pássaros engolidos por barulheiras repentinas. E perdidos no meio de tudo isso, quatro minutos que recorrem à eletrônica para fazer dançar sem culpa sobre versos doridos (“Annie, Let’s Not Wait”). Estão aqui os dois hits: a deslumbrante “Made Up Love Song #43” e “Trains to Brazil”, um exuberante libelo pacifista que ganhou esse nome em homenagem ao brasileiro morto pela polícia britânica no metrô de Londres por suspeita de terrorismo. Esta e outras referências ao país são explicadas pela presença de um brasileiro no grupo, que de inglês só tem o vocalista e tecladista Fyfe Dangerfield. A canadense com formação de jazz Aristazabal Hawkes toca contrabaixo acústico, o batera Rican Caol é escocês e de guitarra, furadeira e máquina de escrever quem cuida é MC Lord Magrão, saído da cena noise paulistana. Reunião tensa de nacionalidades, gêneros, estilos, o Guillemots é um grupo na corda bamba – que assim vai passando graciosamente por cima de todo o resto.
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Aproveita e vai conhecer o site da banda. Não tem muito conteúdo, mas é uma beleza.
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Eles foram considerados uma das promessas inglesas para 2006 e não desapontaram: fizeram de sua estréia um dos melhores discos do ano. Through the Windowpane tem um pé no progressivo e outro num pop um tantinho esquisito, pós-Radiohead e pós-Bjork, feito de climas, silêncios e cantos de pássaros engolidos por barulheiras repentinas. E perdidos no meio de tudo isso, quatro minutos que recorrem à eletrônica para fazer dançar sem culpa sobre versos doridos (“Annie, Let’s Not Wait”). Estão aqui os dois hits: a deslumbrante “Made Up Love Song #43” e “Trains to Brazil”, um exuberante libelo pacifista que ganhou esse nome em homenagem ao brasileiro morto pela polícia britânica no metrô de Londres por suspeita de terrorismo. Esta e outras referências ao país são explicadas pela presença de um brasileiro no grupo, que de inglês só tem o vocalista e tecladista Fyfe Dangerfield. A canadense com formação de jazz Aristazabal Hawkes toca contrabaixo acústico, o batera Rican Caol é escocês e de guitarra, furadeira e máquina de escrever quem cuida é MC Lord Magrão, saído da cena noise paulistana. Reunião tensa de nacionalidades, gêneros, estilos, o Guillemots é um grupo na corda bamba – que assim vai passando graciosamente por cima de todo o resto.
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Aproveita e vai conhecer o site da banda. Não tem muito conteúdo, mas é uma beleza.
1 Comments:
achei o disco bem meia-boca, ju.
mas a resenha tá bonitaça.]
bjs.
By Anônimo, at 6:01 PM
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