Play list da semana ou algo do gênero

Dias caóticos e quentes e trabalhos um tanto burocráticos têm esgotado minhas energias ultimamente.

Finalmente prestei atenção ao Art Brut, escutei o disco como deve ser feito, e achei uma belezura. Com letras tão boas é uma pena que seja musicalmente tão tosco, não conseguiria ouvir muitas vezes - já passei da idade. Mas isso me fez mergulhar em uma deliciosa semana Jonathan Richman solo. Difícil lembrar de um disco que deixe tão claro o quanto o artista está se divertindo com aquilo tudo quanto "Rockin' & Romance". Seu alto astral é quase demais pra mim. Abaixo os depressivos, os infelizes, os lúgubres. Vamos todos cantar "The U.F.O. Man".

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O mês está fraco de lançamentos.

Enquanto isso, Brendan Benson continua em alta, não consigo parar. Tem clipe novo do Raconteurs no You Tube, e é de "Hands". Uma graça, mas nada se comparado a "Cold Hands (Warm Heart)"



ou a essa versão acústica de "Metarie"



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Pode ser um erro, mas sempre que descubro que por trás de uma música legal tem uma pessoa desagradável perco um pouco do gosto pela coisa. Andei lendo algumas entrevistas com o duo She Wants Revenge e achei suas declarações presunçosas demais. Agem como se idade (eles já passaram dos trinta) fosse garantia de qualidade. Como se todos os jovens que estão fazendo o revival pós-punk (antes deles, vale dizer) fossem menos honestos do que eles por não terem vivido a época. Montes de besteiras desse tipo. Mas talvez eu tenha lido as entrevistas erradas.

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O amigo Marcelo Costa estreou coluna no IG. No ar toda quinta, a primeira está aqui:
http://revoluttion.blig.ig.com.br/

Ele pergunta qual o seu disco preferido dos Beatles. Preciso pensar...

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Estou esperando ansiosamente em uma fila no Sousleek para baixar a candidata a música mais indie do mundo, versão do Boy Least Likely To para "Between Hello and Goodbye", do Field Mice. Estava enrolando antes de postar isso, na esperança de colocá-la aqui, mas está demorando. Fica para amanhã.