Melhores de 2007 (ou quase isso)
Ontem à tarde me pegaram com uma pergunta que eu andava evitando: aquela sobre os discos dos quais eu gostei este ano. Por sorte (?) eu não tenho nada melhor para fazer no momento, então resolvi levar a questão a sério e apontar os meus favoritos de 2007 até agora. E encarar a parte mais difícil que é dar nomes às decepções, olhar nos olhos dos que não vão entrar na lista e ser sincera: “Black Rebel querido, sinto muito mas dessa vez não vai dar”.
Vamos à lista:
Dexy’s Midnight Runners – Projected Passion Revue
Gravações um tanto toscas de apresentações anteriores ao primeiro disco mostram a formação que nunca foi registrada em estúdio e, dizem, é a melhor que o Midnight Runners já teve. Diante desse disco fica fácil de acreditar. Todo o rigor e a loucura ditatorial de Kevin Rowland aparecem em forma de arranjos que fazem o CD suar. É para nunca mais ouvir Too Rye Aye da mesma forma.
There’s no need to turn it up
If it’s pure i’ll feel it from here
Amy Winehouse – Back to Black
É é é, Amy Amy Amy. Amy canta, Amy bebe, Amy casa, Amy bebe, Amy cai de bêbada, Amy em todos os lugares. Estou tão cansada de ouvir essas músicas em todos os cantos e ver Amy em todos os sites que já estou esquecendo o quanto o disco é bom.
Dinosaur Jr – Beyond
“This is All I Came to Do” me enche de um conforto que eu não vou tentar explicar. Isso quer dizer que eu estou velha e nostálgica? Preocupante.
The Shins – Wincing the Night Away
Ele tem “Australia”, a música alegre mais triste do ano (e vice-versa). Ele entrou no Top 10 da Billboard e eu fiquei feliz pela banda. Eu fico feliz sempre que ouço “Australia”, que tem o melhor clipe do ano. O disco tem momentos fracos, mas entra na lista. So give me your hand and let’s jump out the window.
Dean and Britta – Back Numbers
Beleza pura. Tenho vontade de ouvir “White Horses” até meus ouvidos sangrarem.
Klaxons – Myths of the Near Future
É, eu coloco na lista. E daí? “Golden Skans” me dá a impressão de que esses moleques acertaram direitinho.
Findlay Brown – Separated by the Sea
Folk tradicional. Enquanto José González não lança o segundo disco, o Findlay fica por aqui. Depois eu faço uma acareação.
Arctic Monkeys – Favourite Worst Nightmare
Ainda estou pensando nesse aqui. Acho que vou deixar na lista só para depois não dizerem que eu não gosto de rock.
Josh Rouse & Paz Suay – She’s Spanish, I’m American
Falei dele aqui no blog há pouco tempo. Não vou me repetir.
Wilco – Sky Blue Sky
Suspiro...
Eu não queria colocar esse aqui. Ele é retrógrado, ele é caretão. Mas eu não sou tão forte... Meu coração de gelo derrete assim que Jeff abre a boca para cantar o que for. Eu sou dele para o que der e vier desde que ele me olhou no fundo dos olhos naquele show do Television, sentado na mesa ao lado da minha. E se ele me pede para ser paciente, eu serei. Sempre.
Músicas:
Of Montreal – “A Sentence of Sorts in Kongsvinger”
Modest Mouse – “Dashboard”
Clap Your Hands Say Yeah – “Five Easy Pieces”
Black Rebel Motorcicle Club – “Weapon of Choice”
The Veils – “Advice for Young Mothers to Be”
Bonde do Rolê – “Solta o Frango”
Franz Ferdinand – “All My Friends”
Calvin Harris – “Acceptable in The 80's”
The Rakes – “Trouble”
Bang Gang – “Stop in the Name of Love”
Acabou meu tempo (na verdade eu cansei) e ficaram uma porção de pendências, coisas que eu preciso ouvir melhor antes de fazer um julgamento justo (White Stripes, Interpol, Mark Ronson, Art Brut, Andrew Bird). Quando a falta do que fazer voltar a me assombrar, eu retomo isso.
Vamos à lista:
Dexy’s Midnight Runners – Projected Passion Revue
Gravações um tanto toscas de apresentações anteriores ao primeiro disco mostram a formação que nunca foi registrada em estúdio e, dizem, é a melhor que o Midnight Runners já teve. Diante desse disco fica fácil de acreditar. Todo o rigor e a loucura ditatorial de Kevin Rowland aparecem em forma de arranjos que fazem o CD suar. É para nunca mais ouvir Too Rye Aye da mesma forma.
There’s no need to turn it up
If it’s pure i’ll feel it from here
Amy Winehouse – Back to Black
É é é, Amy Amy Amy. Amy canta, Amy bebe, Amy casa, Amy bebe, Amy cai de bêbada, Amy em todos os lugares. Estou tão cansada de ouvir essas músicas em todos os cantos e ver Amy em todos os sites que já estou esquecendo o quanto o disco é bom.
Dinosaur Jr – Beyond
“This is All I Came to Do” me enche de um conforto que eu não vou tentar explicar. Isso quer dizer que eu estou velha e nostálgica? Preocupante.
The Shins – Wincing the Night Away
Ele tem “Australia”, a música alegre mais triste do ano (e vice-versa). Ele entrou no Top 10 da Billboard e eu fiquei feliz pela banda. Eu fico feliz sempre que ouço “Australia”, que tem o melhor clipe do ano. O disco tem momentos fracos, mas entra na lista. So give me your hand and let’s jump out the window.
Dean and Britta – Back Numbers
Beleza pura. Tenho vontade de ouvir “White Horses” até meus ouvidos sangrarem.
Klaxons – Myths of the Near Future
É, eu coloco na lista. E daí? “Golden Skans” me dá a impressão de que esses moleques acertaram direitinho.
Findlay Brown – Separated by the Sea
Folk tradicional. Enquanto José González não lança o segundo disco, o Findlay fica por aqui. Depois eu faço uma acareação.
Arctic Monkeys – Favourite Worst Nightmare
Ainda estou pensando nesse aqui. Acho que vou deixar na lista só para depois não dizerem que eu não gosto de rock.
Josh Rouse & Paz Suay – She’s Spanish, I’m American
Falei dele aqui no blog há pouco tempo. Não vou me repetir.
Wilco – Sky Blue Sky
Suspiro...
Eu não queria colocar esse aqui. Ele é retrógrado, ele é caretão. Mas eu não sou tão forte... Meu coração de gelo derrete assim que Jeff abre a boca para cantar o que for. Eu sou dele para o que der e vier desde que ele me olhou no fundo dos olhos naquele show do Television, sentado na mesa ao lado da minha. E se ele me pede para ser paciente, eu serei. Sempre.
Músicas:
Of Montreal – “A Sentence of Sorts in Kongsvinger”
Modest Mouse – “Dashboard”
Clap Your Hands Say Yeah – “Five Easy Pieces”
Black Rebel Motorcicle Club – “Weapon of Choice”
The Veils – “Advice for Young Mothers to Be”
Bonde do Rolê – “Solta o Frango”
Franz Ferdinand – “All My Friends”
Calvin Harris – “Acceptable in The 80's”
The Rakes – “Trouble”
Bang Gang – “Stop in the Name of Love”
Acabou meu tempo (na verdade eu cansei) e ficaram uma porção de pendências, coisas que eu preciso ouvir melhor antes de fazer um julgamento justo (White Stripes, Interpol, Mark Ronson, Art Brut, Andrew Bird). Quando a falta do que fazer voltar a me assombrar, eu retomo isso.
7 Comments:
Cadê o Simian Mobile Disco, o Chemical Brothers e o Gui Boratto?
:)
R.
By Anônimo, at 5:08 PM
"Eu sou dele para o que der e vier desde que ele me olhou no fundo dos olhos naquele show do Television, sentado na mesa ao lado da minha."
Sério que isso aconteceu?
Não sabia!
By Olivia, at 9:13 AM
Chemical Brothers? Pffffff...
By Juliana Zambelo, at 12:54 PM
Esse Wilco novo é bem palha. No quesito música do ano, utilizei de um postulado matemático obscuro e tive como resposta "Sick Sick Sick" do QOTSA. Ou seja, é incontestável.
By Fernandes Gerlach, at 1:37 PM
QOTSA é testosterona demais pra minha cabeça...
By Juliana Zambelo, at 7:37 AM
ok, tudo bem, C. Brothers e bandas eletrônicas não entrarem na lista, mas você não ouviu o The Good, The Bad and The Queen? Aquilo é simplesmente maravilhoso. Esqueça que o cara fez parte do Gorillaz.
By Anônimo, at 3:46 PM
The Good, The Bad and The Queen parece aquele filme brasileiro dos anos 70 - Um Asilo Muito Louco.
Todos jah fizeram coisas melhores nas suas vidas do que esse som que nao vai a lugar nenhum. Som etereo tem limite.
By Zé Ricardo M., at 2:08 PM
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